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Cid: Em ’64’ não precisou de ninguém assinar nada, aponta relatório da PF

O relatório da Polícia Federal, que teve o sigilo retirado nesta terça-feira (26) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cita uma conversa do tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) sobre a trama golpista citando o golpe de Estado de 1964 que ocorreu no país.

“MAURO CID concorda com CAVALIERI ao dizer “fomos todos. Do PR e os Cmt F”, possivelmente uma abreviação para Presidente da República e Comandantes das Forças. Logo depois, MAURO CID afirma que “64 não precisou de ninguém assinar nada”.

A conversa do braço-direito de Bolsonaro era com Sérgio Cavaliere, também militar. E discutiam que o então presidente deveria assinar um decreto de Estado de sítio. E Cid relembra que no golpe de 1964, segundo ele, nenhum documento teria sido assinado.

Cavaliere então respondeu: Em 64 estavam na mesma embromação. Até que 1, apenas 1, surtou e votou a tropa na estrada. Daí é efeito cascata. O primeiro que colocar os cães nas rua leva o resto”

As mensagens constam no relatório de 884 páginas do inquérito da PF. Cid e Cavaliere foram indiciados na semana passada pelo caso.

A CNN busca e defesa dos citados.

Bolsonaro é indiciado pela terceira vez; saiba os inquéritos da PF

Este conteúdo foi originalmente publicado em Cid: Em ’64’ não precisou de ninguém assinar nada, aponta relatório da PF no site CNN Brasil.

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