Início POLÍTICA PEC da Anistia deve tramitar sem urgência no Senado, dizem líderes

PEC da Anistia deve tramitar sem urgência no Senado, dizem líderes

Aprovada no plenário da Câmara na quinta-feira (11), a PEC da Anistia não deve ser tratada com urgência pelo Senado. O texto, quando chegar para análise dos parlamentares, ainda será analisado por comissões como a de Constituição e Justiça (CCJ).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a sinalizar nos últimos dias que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria se comprometido a pautar a PEC.

No entorno de Pacheco, no entanto, a leitura é de que não há pressa, e que o foco da Casa no momento é outro. Líderes ouvidos pela CNN também afirmam que ainda não há ambiente para votação.

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Na semana que vem – a última antes do recesso – o presidente do Senado vai se dedicar a dar um desfecho ao projeto de lei da desoneração.

A isenção nas folhas de pagamento está mantida até 19 de julho por determinação do Supremo Tribunal Federal, o que pressiona os parlamentares a evoluir nas soluções.

Ainda que alguns líderes afirmem que a análise do projeto de lei da dívida dos estados, que é outra prioridade de Rodrigo Pacheco, tenha ficado para agosto, ainda há esforços para se chegar a um acordo para a votação também antes do recesso.

A proposta da desoneração é vista como mais próxima de um acordo do que a dívida.

PEC da Anistia

A PEC da Anistia foi resgatada nas últimas semanas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, por pressão de líderes partidários.

O texto foi apresentado no ano passado e não chegou a ser votado em comissão especial. Como o prazo terminou, a matéria foi resgatada por Lira no plenário.

Mudanças de última hora atenuaram as polêmicas em torno da proposta.

A PEC previa, inicialmente, o perdão aos partidos que não cumpriram a cota mínima de recursos para candidaturas pretas e pardas nas últimas eleições. Mas os parlamentares alteraram o texto para obrigar que as verbas fossem reinvestidas nas quatro eleições seguintes, a partir de 2026.

A proposta aprovada insere na Constituição a obrigação de os partidos direcionarem 30% dos recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário para candidaturas de pessoas pretas e pardas.

Outra novidade é a criação de um Programa de Recuperação Fiscal (Refis) para partidos políticos, seus institutos ou fundações, com condições especiais para quitar débitos e multas.

Recursos do Fundo Partidário poderão ser usados para parcelar multas eleitorais, outras sanções e débitos, inclusive de natureza não eleitoral.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em PEC da Anistia deve tramitar sem urgência no Senado, dizem líderes no site CNN Brasil.

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