O personal trainer Bruno Fidelis, suspeito de assediar uma aluna durante uma avaliação física em Caldas Novas (GO) no dia 21 de maio, teve o pedido de prisão preventiva negado pela Justiça.
A Polícia Civil diz que encaminhou o pedido de prisão preventiva ao Poder Judiciário por causa do risco que o investigado representa à ordem pública.
O Ministério Público de Goiás se manifestou a favor do pedido, porém o Tribunal de Justiça rejeitou com a justificativa de que ele não cumpria os requisitos para a prisão preventiva. O homem tem domicílio, emprego e constituiu advogado.
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Em nota enviada à CNN, a defesa de Fidelis, declarou que as informações levantadas até o momento são “embrionárias” e que “qualquer julgamento ofende o princípio da presunção de inocência de seu cliente”.
O Poder Judiciário determinou medidas cautelares e a quebra do sigilo de dados do celular do suspeito.
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações continuam e o inquérito policial deverá ser concluído no prazo de 30 dias.
Outras vítimas
Após as denúncias feitas pela aluna no dia 21, outras duas mulheres foram à delegacia denunciar que também foram vítimas de Fidelis.
A primeira vítima informou que o caso ocorreu em 2021, enquanto realizava uma avaliação física. Em seu relato, ela disse que o profissional tocou partes do seu corpo e demonstrou “excitação e falta de autocontrole”.
Já a segunda afirmou que o crime ocorreu em 2023, também durante avaliação física, quando o suspeito teria retirado a parte superior do biquíni dela sem o consentimento da vítima.
As denúncias foram anexadas à investigação. A CNN questionou a defesa de Fidelis sobre essas outras denúncias, mas ainda não obteve resposta.
* Sob supervisão
Este conteúdo foi originalmente publicado em Personal trainer suspeito de assediar aluna em Goiás tem prisão preventiva negada no site CNN Brasil.