Os planos da “Operação Copa 2022” tinham como objetivo criar uma “comoção social”, de acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira (18).
Em um trecho do documento, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que a intenção dos atos era “arrastar o Alto Comando do Exército à aventura do golpe”.
“Os planos culminaram no que a organização criminosa denominou de Operação Copa 2022, dotada ela mesma de várias etapas. A expectativa era a de que a Operação criasse comoção social capaz de arrastar o Alto Comando do Exército à aventura do golpe”, aponta a denúncia.
A PGR ainda afirma que planos encontrados sob posse dos denunciados envolvia a morte do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “admitindo-se meios como explosivos, instrumentos bélicos ou envenenamento”.
*Em atualização
Este conteúdo foi originalmente publicado em Planos queriam “arrastar” Exército “à aventura do golpe”, diz PGR no site CNN Brasil.