Policiais civis e militares prenderam, na manhã desta quinta-feira (23/1), o traficante Willian Rocha da Costa (foto em destaque), de 30 anos, conhecido como Willian Gordo. A ação ocorreu no Arapoanga, em Planaltina.
O criminoso é apontado como o líder da Gangue da Favela, no Distrito Federal, estava foragido e foi monitorado por cerca de dois meses. A prisão aconteceu durante operação da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), em conjunto com policiais militares do Grupo Tático Operacional (Gtop) 34.
Em outubro de 2024, a Polícia Civil (PCDF) deflagrou uma operação para desarticular o grupo criminoso chefiado pelo traficante. Nascido e criado em Planaltina (DF), Willian não foi preso e era considerado foragido.
A coluna Na Mira apurou que Willian Rocha já foi condenado por extorsão. Ele é alvo de denúncias por homicídio e corrupção de menores.
Willian Gordo ainda possui antecedentes por tráfico de drogas e roubo. Além disso, responderá na investigação atual por novo tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
Durante a ação em outubro, denominada Operação Favela, 14 pessoas foram detidas, sendo duas delas menores de idade. Diversos mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nas residências dos investigados.
A operação deflagrada por policiais da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) teve como objetivo desarticular a quadrilha da região que é conhecida como Gangue da Favela, ou FVL. O grupo atua há anos na região do Arapoanga.
Estruturada, a quadrilha atua em quatro núcleos: tráfico; crimes patrimoniais (roubos e furtos); crimes violentos (homicídios e extorsão); e lavagem de dinheiro.
Sete dos integrantes já tinham sido presos durante as investigações e receberam nova ordem de prisão na cadeia, sendo impedidos de receber qualquer benefício de saída.
Outros cinco, que ainda estavam livres, também foram presos. Um dos detidos foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse de munição. Os dois menores apreendidos, suspeitos de roubo, vão responder por infrações análogas a falsa identidade e receptação.
Um casal também foi preso, por emprestar os próprios nomes ao líder da Gangue da Favela. Segundo a PCDF, Willian Gordo colocava imóveis e veículos no nome do casal para despistar as forças de segurança.