O futuro líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), vê a discussão em torno da reforma ministerial e o embate das emendas parlamentares como potenciais empecilhos para concluir a votação do Orçamento de 2025 até fevereiro.
No entanto, ele ressaltou que a ideia é votar logo a peça orçamentária no retorno dos trabalhos no Congresso Nacional.
“O desafio, o objetivo é tentar resolver isso em fevereiro. Senão o país fica muito travado, muito parado”, afirmou Lindbergh.
Lindbergh assumirá a liderança da bancada do PT na Câmara a partir de fevereiro, no lugar de Odair Cunha (PT-MG). Atualmente, o PT conta com 67 deputados federais. É a segunda maior bancada da Casa, atrás apenas do PL, com 93 deputados.
O Orçamento de 2025 deveria ter sido aprovado pelo Congresso até o final do ano passado. Mas, com a pauta cheia, prioridades a outros temas e a insatisfação de parlamentares com a restrição do pagamento de emendas determinada pelo STF acabaram adiando a votação.
Enquanto o Orçamento não for votado, inclusive, o governo federal fica com certas limitações nos gastos mensais.
No entanto, a avaliação de Lindbergh é de que a continuidade da suspensão de parte das emendas e as negociações políticas em torno da possível reforma ministerial do governo Lula podem atrasar a votação. De todo modo, a ideia é tirar logo essa pendência da pauta até o final do mês que vem.
“Vamos trabalhar para isso”, reforçou o parlamentar.
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