Os dois homens detidos após planejarem ataques a prédios públicos e um “banho de sangue” no Réveillon do ano passado seguem sob custódia das autoridades brasilienses. Ambos os casos são apurados pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev) da Polícia Civil do DF. A coluna teve acesso exclusivo a detalhes da rotina do advogado Fabrizio Domingos Costa Ferreira, 46 anos e do corretor de imóveis de Fortaleza (CE) Lucas Ribeiro Leitão (foto em destaque), 30.
O advogado suspeito de ameaçar explodir o Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal está internado no hospital psiquiátrico São Vicente de Paulo (HSVP) e ocupa um dos 83 leitos da unidade. Fabrizio é mantido sob efeito de medicamentos e alterna lucidez com momentos em que fica fora da realidade. No entanto, ele se mantém tranquilo e não apresenta crises de violência.
Já o corretor preso durante uma operação deflagrada pela DPCev em 29 de dezembro do ano passado, na Bahia, próximo à divisa com Goiás, está sob custódia em uma ala especial, no Hospital de Base. A coluna apurou que a família do corretor acompanha Lucas. Ele estaria apresentando lucidez e noção do motivo pelo qual foi preso. Os parentes aguardam a finalização do tratamento par atentar transferi-lo para seguir para o Ceará e prosseguir com o atendimento médico e psiquiátrico.
Veja imagens da prisão do advogado Fabrizio Domingos Costa Ferreira:
Banho de sangue
A coluna Na Mira teve acesso a imagens do momento em que Lucas foi preso. Com ele, os policiais encontraram uma faca. Além de pegar carona em um caminhão, ele afirmou que usaria “táticas militares” no atentado na capital do país.
Ele disse, ainda, que fez uma promessa a “uma garota”, bem como a uma “série de pessoas”, e que só finalizaria a “missão” após ela ser “concluída”.
Veja imagens da prisão do corretor Lucas Ribeiro Leitão: