O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou, nesta quarta-feira (8), os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado por homicídio qualificado pela morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, em um hotel na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo.
A pasta ainda recomendou a prisão preventiva do PM Guilherme Agusto Macedo, responsável por realizar um disparo em direção ao estudante, e entendeu que o agente realizou a abordagem de forma “truculenta”.
Na última sexta-feira (3), a Polícia Civil também pediu a prisão preventiva do agente concluir o inquérito policial que investigava o caso, junto do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Na ação, que ocorreu em novembro do ano passado, o soldado Bruno Carvalho aproximou do suspeito e o agrediu com um “violento chute, agravando o embate corporal”, segundo a pasta.
O Ministério entendeu que os policiais agiram por motivo torpe, já que o estudante estava desarmado, encurralado, sem possibilidade de defesa e havia dado um tapa no retrovisor da viatura, que não foi danificado.
Segundo a PC, o policial Guilherme Augusto já havia sido indiciado no Inquérito Policial Militar (IPM) por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que estava junto no dia da ação.
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