O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (21) que pretende incluir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) na campanha de vacinação contra a influenza.
Para ele, o envolvimento do governo federal no esforço de vacinação reflete em engajamento da população.
“Primeiro a gente vai fazer aquilo que a gente já sabia fazer antes […], que é o envolvimento direto do presidente da República e do vice-presidente na vacinação. Eu já fui ministro outras vezes, sei o quanto no dia que a gente ia levar ali a vacinação do presidente, o quanto que aumentava a vacinação nas unidades de saúde e a procura pela vacina”, declarou Padilha.
Em coletiva de imprensa sobre o início da distribuição das doses de vacina contra a influenza, o ministro anunciou uma mudança estratégica. A vacina trivalente contra a gripe passará a ser disponibilizada durante o ano todo nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do país.
Padilha também divulgou que, no primeiro semestre, as doses serão enviadas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, por causa do aumento do número de casos com a chegada do inverno.
No segundo semestre a concentração da vacinação será na região Norte, porque lá os casos são mais recorrentes neste período.
“Serão mais de 67 milhões de doses já distribuídas em março e abril, com foco em garantir a vacinação no primeiro semestre nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, o esforço de vacinação será na região amazônica brasileira. Somando tudo, são mais ou menos 73 milhões e meio de doses”, comunicou o ministro.
Cinco milhões de doses começaram a ser distribuídas nesta sexta-feira para 20 estados. A campanha de vacinação oficial será iniciada em 7 de abril.
O público-alvo abrange crianças de seis meses a seis anos, gestantes, puérperas, idosos, profissionais de saúde, professores, profissionais de segurança pública, pessoas que vivem em privação de liberdade, em situação de rua e população indígena.
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