O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que saiu animado de uma conversa no final de semana com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado Federal.
A um grupo de aliados, o petista salientou que, apesar de Pacheco ter refutado assumir um cargo ministerial, sinalizou disposição em uma disputa em Minas Gerais nas eleições de 2026.
Isso porque o senador justificou a recusa pelo cargo ministerial ao que chamou de uma necessidade, nas palavras dele, de “voltar para a casa”. Ou seja, focar sua agenda no estado mineiro.
Pacheco, contudo, só dará uma resposta final ao Palácio do Planalto sobre sua disposição em ser candidato em maio.
Aliados do senador dizem que, caso assumisse o comando do Ministério de Indústria e Comércio, Pacheco teria agenda atribulada, até mesmo de viagens, não se dedicando à política mineira.
E que, como parlamentar, poderá viabilizar políticas públicas com potencial de gerar projeção e dividendos eleitorais em Minas Gerais.
A decisão de Pacheco, porém, vai depender das pesquisas de intenção de voto. Segundo os últimos levantamentos, ele aparece hoje atrás do senador Cleitinho (Republicanos-MG).
Os aliados do senador não escondem que ele almeja o governo mineiro e, em um segundo momento, uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Para o projeto em longo prazo, Pacheco tem apoio na própria Suprema Corte. Os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes são citados como seus principais entusiastas. Os dois, inclusive, planejam promover jantares em apoio ao senador nas próximas semanas.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Lula ainda aposta em Pacheco para governo de Minas Gerais em 2026 no site CNN Brasil.