Início BRASÍLIA E SUAS CIDADES SATÉLITES Saúde registra 12 casos de síndrome respiratória aguda por dia no DF

Saúde registra 12 casos de síndrome respiratória aguda por dia no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 675 casos — sendo 11 óbitos — de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de janeiro a 22 de fevereiro deste ano. O número corresponde a uma média de 12 diagnósticos da doença por dia na capital do país.

Em comparação com o mesmo período de 2024, houve um aumento de 24% nas notificações da síndrome respiratória, quando foram contabilizados 545 casos. De acordo com a SES-DF, os casos em crianças de 0 a 10 anos correspondem a 68% das notificações de SRAG, ocasionados predominantemente pelo Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

O boletim epidemiológico que monitora as síndromes gripais indica que os casos de SRAG corresponderam a: 3% por Influenza, 10% por VSR, 12% por SARS-CoV-2, 14% Rinovírus e 50% não especificado. Observou-se também que 111 (38%) casos tinham pelo menos um fator de risco relatado. Os fatores de risco identificados mais frequentes para a SRAG foram: idade menor de 2 anos (48%), maior de 60 anos (16%) e pneumopatia (14%).

Em 2025, já foram realizados 1.786 atendimentos de síndromes gripais nos hospitais da rede, segundo informou a pasta de saúde.

Caso de SRAG

A SES-DF explica que os critérios para um caso de SRAG são identificados quando o paciente está internado por mais de 24 horas e apresenta pelo menos um sintoma de gripe, como:

  • Febre (mesmo que só mencionada)
  • Calafrios
  • Dor de garganta
  • Dor de cabeça
  • Tosse
  • Coriza
  • Perda de olfato ou paladar

Além disso, é necessário ter pelo menos um sinal de gravidade, como: falta de ar ou dificuldade para respirar; dor ou pressão constante no peito, nível de oxigênio no sangue abaixo de 95% em ar ambiente ou lábios ou rosto com coloração azulada.

As SRAGs podem ser causadas por vários micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos. Esses vírus podem ser influenza, sincicial, adenovírus e rinovírus. A consequência são infecções das vias aéreas como as gripes e os resfriados, pneumonias e bronquiolites.

Prevenção

A vacinação anual contra a influenza é a prevenção mais importante para evitar casos graves e mortes pela doença. A SES-DF também recomenda a imunização contra a Covid-19.

Além disso, também são necessárias outras medidas para evitar a transmissão da gripe e outras doenças respiratórias, como:

  • Lavar e higienizar frequentemente as mãos, principalmente antes de consumir algum alimento e após tossir ou
    espirrar.
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
  • Cobrir o nariz e a boca, quando espirrar ou tossir.
  • Evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
  • Manter os ambientes bem ventilados.
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados.
  • Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

 

 

 

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