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Coordenação Distrital do Registro Hospitalar de Câncer faz visita técnica ao HRSM

Nesta terça-feira (11), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu a visita técnica da equipe da Coordenação Distrital do Registro Hospitalar de Câncer, da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (ASCCAN), da Secretaria de Saúde (SES-DF). A data marca o início das visitas em unidades hospitalares em 2025.

Encontros reúnem profissionais para definir o acompanhamento das ações de registro hospitalar de câncer na rede pública | Foto: Divulgação/IgesDF

O objetivo é acompanhar as ações do registro hospitalar de câncer da rede pública de saúde do DF, conforme normas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), da portaria n.º 688/SAS/MS, de 28 de agosto de 2023, e da e normativa distrital, que definem a implantação e regulamentam o funcionamento dos registros de câncer como ferramenta de vigilância.

“A visita técnica está prevista dentro do manual do Inca, e nós fazemos o acompanhamento das equipes, trazendo também o perfil do que eles registraram para a melhoria desses dados dentro do hospital, para a gente poder atender esse paciente oncológico da melhor forma possível”, detalha a coordenadora do Registro Hospitalar de Câncer da SES-DF, Patrícia Baia Lira. “Trazemos esses dados, informando e fazendo essa educação continuada e também [situando] a importância desses dados do registro hospitalar para o acompanhamento desse paciente oncológico.”

“São informações simples, que precisam ser incorporadas nos prontuários”

Thiago Martins Neves, diretor clínico do HRSM

Assim, o Inca formaliza a entrada do novo sistema de Registro Hospitalar de Câncer, o RHCWeb, em 2025. Esse sistema permitirá uma maior agilidade às rotinas de trabalho, na manutenção, incorporação de melhorias e segurança dos dados. As datas dos treinamentos para toda a equipe serão divulgadas posteriormente.

Variáveis

Durante a visita técnica, foi exposto o relatório de incompletude de variáveis dos registros e destacada a importância de os prontuários terem o máximo possível de informações sobre o paciente, pois isso é importante na hora de analisar os registros e criar políticas públicas voltadas para o tratamento do câncer.

Entre as incompletudes mais comuns identificadas estão local de nascimento, raça/cor, escolaridade, ocupação, estado civil, história familiar de câncer e histórico de consumo de álcool e tabaco, entre outras.

“O nosso trabalho é com a qualificação desses dados, então a gente conseguiu elevar muito o número de registros hospitalares, o número de casos dentro de Brasília – hoje nós somos referência nacional no registro hospitalar de câncer”, comemora Patrícia.

“Trabalhamos essa qualificação de dados, que é trazer mesmo para o hospital quais são as dificuldades que eles têm diante dessas variáveis, e é o que a gente demonstra na reunião para conseguir melhorar e trazer números mais fidedignos ao registro hospitalar”, complementa a gestora.

Segundo o diretor clínico do HRSM, Thiago Martins Neves, o processo é descomplicado: “São informações simples, que precisam ser incorporadas nos prontuários. Pretendo traçar estratégias internas para mudar essa cultura e ter mais dados disponíveis para ajudar na hora de analisar os registros”.

A coordenadora do Registro Hospitalar de Câncer do HRSM, Cleidiane Alves, diz considerar de extrema importância essa visita técnica ao hospital. “É algo que alinha e consolida o trabalho feito com todo empenho do nosso setor”, ressalta.

*Com informações do IgesDF

 

Foto: Divulgação/IgesDF

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