A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu na manhã desta quarta-feira (26/2) uma mulher suspeita de envolvimento no furto de R$ 70 mil de uma agência bancária do Banco do Brasil em Brazlândia. Mesmo com tornozeleira eletrônica, a suspeita teria ajudado em diversas etapas do crime.
Policiais civis da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) localizaram a mulher em Águas Lindas de Goiás (GO), no Entorno do Distrito Federal, e cumpriram mandado de prisão temporária.
O nome dela não foi divulgado. Outros seis participantes já foram identificados. Quatro estão presos e dois foragidos.
O que aconteceu?
- Bandidos entraram pelo telhado de uma sala vizinha ao cofre, conseguiram entrar pelo banheiro, destruíram a parede e arrombaram a sala onde ficava guardado o dinheiro;
- O grupo levou cerca de R$ 70 mil;
- Um dos envolvidos foi preso na data do crime. Ele tinha aproveitado saída temporária – o “saidão” – do Complexo Penitenciário da Papuda para cometer o crime;
- Ao menos seis criminosos planejaram o crime, segundo as investigações;
- Eles moraram em uma casa vizinha à agência bancária;
- A PCDF descobriu que os bandidos se dividiram entre tarefas e monitoraram as proximidades do banco no fim de semana;
- No dia seguinte ao furto, o grupo chegou a se reunir em um restaurante rural de Brazlândia e a ostentar parte do dinheiro subtraído.
Olheira e planejadora
Segundo as investigações, a mulher teria participado da abertura dos cofres do banco e também atuou como olheira. A suspeita estava em prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica no momento do crime.
De acordo com os policiais, para impedir a transmissão de dados de localização, a mulher cobriu a tornozeleira com papel alumínio. No entanto, foram captados dados de temperatura e detectado o aquecimento expressivo do aparelho, indicando a atuação da autora na abertura dos cofres.
A suspeita possui antecedentes criminais e já se envolveu em quatro roubos. Segundo os investigadores, ainda se encontram foragidos Daniel da Silva Moreira e Edson Taubinger. Quem tiver informações sobre eles deve ligar para o disque-denúncia, pelo 197. O sigilo é garantido.