O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou a extinção da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). A medida foi publicada na edição desta segunda-feira (24) do Diário Oficial do estado.
A EMTU tem por função coordenar e regulamentar o serviço prestado pelas concessionárias responsáveis pelo transporte intermunicipal nas regiões metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista, de Campinas, do Vale do Paraíba e Litoral Norte e de Sorocaba.
No decreto de hoje, o governo de São Paulo estabelece as medidas que deverão constar no plano de desmobilização da EMTU, como a destinação do acervo técnico, a gestão dos contratos vigentes e a redistribuição das atividades de fiscalização, controle e regulação dos serviços de transporte coletivo metropolitano.
Com o fim da EMTU, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) assume os serviços da estatal.
De acordo com o governo do estado, “a desmobilização não altera os serviços prestados à população, nem a relação com as concessionárias”.
“A transição da equipe técnica da EMTU já foi iniciada com a Artesp e, ao término, fará melhorias para os usuários, como a gestão unificada do transporte intermunicipal, modernização da frota, maior integração tarifária e operacional, e monitoramento aprimorado por meio do Centro de Gestão e Supervisão (CGS). Essas mudanças visam a um transporte mais eficiente, seguro e ambientalmente sustentável”, diz o Palácio dos Bandeirantes.
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) já havia aprovado, em 2020, um projeto apresentado pelo então governador João Doria (PSDB) que previa a extinção de empresas estatais (entre elas, a EMTU). À época, a ideia era economizar R$ 7 bilhões.
No entanto, somente agora, mais de quatro anos depois, foram definidas as diretrizes de extinção da EMTU.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Tarcísio determina fim da empresa de transportes metropolitanos de SP no site CNN Brasil.