O Rio de Janeiro registrou 732 apreensões de fuzis em 2024, uma média de dois por dia, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), ligado à Secretaria de Segurança Pública do estado, divulgados nesta sexta-feira (24).
Segundo o governo do Rio de Janeiro, o número representa um aumento de 20% comparado com 2023, quando foram apreendidos 610 fuzis, e é o maior da série histórica iniciada em 2007.
As estatísticas divulgadas apontaram que o número de roubo de celulares aumentou em 2024, com 21.423 casos, contra 15.496 do ano anterior. O índice de roubos de rua também cresceu e teve 58.574 registros, contra 51.573 roubos em 2023.
No ano passado, os policiais retiraram 6.150 armas de fogo das ruas, uma média de 17 por dia. Também foram realizados 23.930 registros de apreensões de drogas, uma média de 24 ocorrências por dia. O governo informou que 19.034 veículos foram recuperados em 2024, aproximadamente 52 por dia.
Ainda segundo dados do ISP, ao longo de 2024 foram efetuadas 42.389 prisões e flagrantes, um aumento de 14,7% em relação a 2023 e uma média de 116 por dia. Além dos flagrantes, foram cumpridos 13.866 mandados de prisão, cerca de 38 a cada 24 horas.
“É importante destacar que boa parte desses criminosos já foram presos várias vezes, levando a um interminável retrabalho policial. Precisamos atualizar a legislação, torná-la mais dura, para o crime deixar de ser um atrativo”, afirmou o governador do estado, Cláudio Castro.
Outro indicador com números positivos foi o de crimes contra a vida. Segundo o governo, de janeiro a dezembro de 2024, houve uma redução de 11,1% se comparado ao mesmo período de 2023.
Se observado os crimes de letalidade violenta, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e morte por intervenção de agente do Estado, foram 3.795 mortes em 2024. Esse número é o menor para o período de um ano desde o início da série histórica em 1991.
O estado carioca registrou 2.930 homicídios dolosos no ano passado, também o menor número desde 1991; e 669 mortes por intervenção de agentes do Estado, menor número desde 2015.
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