Início POLÍTICA Bolsonaro sobre 2026: “Sem a minha presença, é como a Venezuela”

Bolsonaro sobre 2026: “Sem a minha presença, é como a Venezuela”

À CNN, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que, sem a presença dele, e eleição presidencial de 2026 será “parecida com a da Venezuela”.

“Sem a minha presença, é uma eleição parecida com a da Venezuela, onde a María Corina [Machado] e o [Henrique] Capriles foram tornados inelegíveis por 15 anos. Qual é a acusação? Atos antidemocráticos. Quais foram os atos antidemocráticos? Ocupar um carro de som e criticar o Maduro”, disse.

Ele comentou o momento político conturbado no país vizinho.

“E lá você só conseguiu descobrir que houve fraude porque o Maduro aceitou, há dois anos, num acordo com os Estados Unidos e com a oposição, de ter o voto impresso. E ele riu, né? Aceitou o voto impresso e afastou duas pessoas por inelegibilidade”, completou.

O ex-chefe do Executivo também falou sobre a situação na Nicarágua, comandada por Daniel Ortega.

“Já na Nicarágua… a Nicarágua, é um pouco mais sincero lá, o Ortega. Ele não afasta, nem torna inelegível. Os sete opositores estão na cadeia”, disse.

Durante a entrevista, Bolsonaro ainda questionou os fatos que deram embasamento à declaração da inelegibilidade dele.

“Se eu não for candidato, por uma perseguição de um ministro, que diz que eu abusei do poder político ao me reunir com embaixadores. E assegura inelegibilidade. Abuso de poder econômico. Quando acabou o 7 de Setembro, eu deixei a minha faixa lá no palanque e fui em um carro de som, que era do [pastor] Silas Malafaia, e falei para quase um milhão de pessoas. Não gastei um centavo naquilo. Não usei estrutura do 7 de Setembro para falar com o povo que estava ali fora”, afirmou.

Ele permanece inelegível até 2030, após condenações em diversos processos julgados pelo TSE.

A primeira condenação ocorreu em junho de 2023, quando o ex-presidente foi derrotado por 5 votos a 2, pela reunião realizada com embaixadores, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação.

Em outra, de outubro de 2024, Bolsonaro e Braga Netto foram condenados pelo plenário do tribunal à inelegibilidade por oito anos pelo uso eleitoral das comemorações do 7 de setembro em 2022.

Ele chamou as decisões de “negação à democracia”.

“Isso aí é uma negação à democracia. Quem deve escolher seu representante é o povo, e não um ministro do TSE”, defendeu.

Bolsonaro disse que tem “direito” de concorrer em 2026 e voltou a afirmar, como em ocasiões anteriores, que sofre perseguição política.

“Eu entendo que é um direito meu disputar eleição. Eu fui cassado, perseguido o tempo todo. E o último ato dentro da Justiça Eleitoral foi… foram as inelegibilidades”, concluiu.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsonaro sobre 2026: “Sem a minha presença, é como a Venezuela” no site CNN Brasil.

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