Início POLÍTICA “Difícil saber o quanto é narrativa”, diz presidente do Ibama sobre Trump

“Difícil saber o quanto é narrativa”, diz presidente do Ibama sobre Trump

O presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, afirmou ser ainda “difícil saber o quanto é narrativa” sobre as ações na área ambiental anunciadas pelo governo do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Os Estados Unidos também estão sofrendo os efeitos das mudanças climáticas. É um governo pró alguns setores, como o do petróleo, mas o próprio Elon Musk, que está do lado dele [Trump], é um dos maiores fabricantes do mundo de carro elétrico. É difícil saber o quanto é narrativa e o quanto de fato vai ter uma guinada de fato para uma outra direção”, disse à CNN.

A diplomacia brasileira também vem pregando serenidade para analisar quais e como serão as ações efetivas de Trump neste segundo mandato.

Até o momento, entre os primeiros anúncios feitos pelo presidente Trump está a saída dos EUA do Acordo de Paris, tratado global assinado em 2015 com objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Os Estados Unidos são, atualmente, o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, atrás somente da China.

Trump também pretende acabar com o Green New Deal, marco que prevê a promoção de um modelo econômico sustentável no país. Além disso, quer reforçar a indústria automotiva dos EUA, sem priorizar veículos elétricos.

Sobre eventuais impactos do novo governo americano para a COP 30, a ser realizada em novembro, em Belém, o presidente do Ibama afirmou que “a COP não é só os Estados Unidos” e defendeu haver muitas ações positivas acontecendo em outros países ao redor do mundo, independentemente dos EUA.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou na segunda-feira (20) que Trump “começou a confirmar os prognósticos mais pessimistas sobre os tempos desafiadores que virão”.

Nesta quarta (22), Agostinho participou de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades do governo federal. Entre elas, Marina Silva. Agostinho disse que trataram da emissão de licenças ambientais para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo.

Este conteúdo foi originalmente publicado em “Difícil saber o quanto é narrativa”, diz presidente do Ibama sobre Trump no site CNN Brasil.

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