Início POLÍTICA Avanço da segunda parte da tributária dependerá do sucessor de Pacheco

Avanço da segunda parte da tributária dependerá do sucessor de Pacheco

O avanço da segunda parte da regulamentação da reforma tributária vai depender do sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado Federal. O franco favorito é Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) na eleição interna para o posto, marcada para 1º de fevereiro.

O projeto de lei complementar já está no Senado. No entanto, além do próprio conteúdo do texto, ainda há pontos importantes a serem definidos, como quem será o relator e por quais comissões o projeto vai passar dentro da Casa.

Esses pontos devem ser definidos após o retorno aos trabalhos dos parlamentares, na semana que inicia em 3 de fevereiro. A perspectiva é que Davi Alcolumbre – se confirmada a vitória – determine como será o rito da tramitação.

Por exemplo, se o projeto passará apenas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, então, pelo plenário – como tinha pensado Pacheco –, ou se passará por mais algum colegiado.

Já a escolha da relatoria – ou seja, do senador que conduzirá a discussão do tema e a versão final do projeto a ser votada – deve ficar nas mãos do futuro presidente da CCJ. No caso, o mais cotado é Otto Alencar (PSD-BA).

A intenção do governo federal é que o projeto seja aprovado no Congresso até o fim do ano. O texto já passou pela Câmara dos Deputados.

Entre outros pontos, essa segunda parte da regulamentação define regras sobre o Comitê Gestor, que vai administrar o Imposto sobre Bens e Serviços, o IBS, de competência estadual e municipal. O novo tributo vai unificar e substituir o ICMS e o ISS.

As mudanças definitivas da reforma começam a vigorar a partir de 2027. No caso do IBS, a cobrança será implementada gradualmente de 2029 até 2033, quando substituirá definitivamente o ICMS e o ISS.

O Comitê Gestor reunirá representantes da União, dos estados e dos municípios para coordenar a arrecadação, a fiscalização, a cobrança e a distribuição do IBS às unidades federativas. Além disso, caberá, ao comitê, a elaboração e o cálculo da alíquota do IBS.

Nesta quarta-feira (16), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou, com vetos, o primeiro projeto da regulamentação da reforma tributária.

A lei sancionada determina regras sobre os novos impostos criados pela reforma, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que é federal, e o IBS.

O projeto sancionado também define detalhes sobre o Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”, que incide sobre itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Essa taxação será “extra”, cobrada além da CBS e IBS.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Avanço da segunda parte da tributária dependerá do sucessor de Pacheco no site CNN Brasil.

RELATED ARTICLES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Publicidade

Most Popular

Recent Comments