Início BRASÍLIA E SUAS CIDADES SATÉLITES Crime bárbaro: feminicida que atropelou ex 3 vezes vai a júri popular

Crime bárbaro: feminicida que atropelou ex 3 vezes vai a júri popular

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou que Wallison Felipe de Oliveira, 29 anos (foto em destaque), o homem que atropelou e matou a ex-companheira Juliana Barboza Soares, 34, deverá ser julgado pelo Tribunal de Júri do Gama. A sentença foi publicada nessa terça-feira (7/1).

O júri popular irá julgar Wallison pelos crimes de feminicídio e por duas tentativas de homicídio, sendo uma contra a filha de Juliana, de 14 anos, e outra contra Maria do Socorro Barboza Soares, a mãe de Juliana, de 60 anos. Apesar de vários ferimentos, as vitimas sobreviveram.

Wallison se tornou réu na Justiça em 11 de setembro último. Em 20 de agosto de 2024, o homem usou o Toyota Corolla preto dele para atropelar a ex três vezes no Gama, onde Juliana comemorava seu aniversário. O acusado foi preso na tarde seguinte, depois de fugir a pé do local.

Câmeras de segurança registraram quando o acusado viu as três pessoas caminharem pela rua; pouco depois, ele subiu com o carro no meio-fio e as atingiu.

Ainda no carro, o motorista deu a volta na rua, retornou e passou por cima de Juliana pela segunda vez. Minutos depois, enquanto testemunhas prestavam socorro às vítimas, Wallison regressou e acertou a ex novamente.

Assista aos vídeos do atropelamento:

Prisão

Wallison, que tinha registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), foi preso apenas na tarde seguinte, 21 de agosto, depois de fugir a pé do local. Ele estava na casa do próprio pai, na Quadra 50 do Setor de Chácaras do Gama.

No imóvel, a PMDF recolheu uma pistola e uma espingarda. Em julho de 2022, Juliana chegou a pedir medidas protetivas contra o ex-companheiro, afirmando que ele teria “um verdadeiro arsenal e que andaria armado para todos os lugares”.

Desde 24 de setembro, o acusado aguarda o andamento do processo no cárcere. Segundo a magistrada que negou o pedido de liberdade do autor do crime “a prisão preventiva de Wallison é essencial para a garantia da ordem pública, e que sua liberdade representa risco à sociedade e, ao menos em tese, em especial à família de uma das vítimas”.

11 imagens

Wallison foi preso um dia após o crime

Wallison Felipe de Oliveira, 29 anos, suspeito de matar a ex atropelada
Para-brisa de carro do feminicida ficou destruído
Vítima de feminicídio foi atropelada três vezes
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Wallison no momento da prisão

Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)

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Wallison foi preso um dia após o crime

Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)

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Wallison Felipe de Oliveira, 29 anos, suspeito de matar a ex atropelada

Reprodução

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Para-brisa de carro do feminicida ficou destruído

Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)

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Vítima de feminicídio foi atropelada três vezes

Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)

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Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)

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Juliana Barboza Soares havia completado 34 anos no dia em que foi assassinada

Material obtido pelo Metrópoles

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O pai de Juliana, José Givaldo

BRENO ESAKI/METRÓPOLES

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Ex-marido de Juliana, Antônio Adonel

BRENO ESAKI/METRÓPOLES

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Juliana foi sepultada nesta quinta-feira (22/8), no Gama

BRENO ESAKI/METRÓPOLES

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BRENO ESAKI/METRÓPOLES

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