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Em 2024, apenas 9% das MPs apresentadas pelo governo foram aprovadas pelo Congresso

O presidente Lula acertou hoje a demissão do ministro Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação Social. Sidônio Palmeira, responsável pelo marketing da campanha de Lula em 2022, será o substituto.

Essa é a primeira mudança da reforma ministerial planejada pelo Palácio do Planalto. Alas do PT e o próprio presidente Lula criticavam publicamente a gestão de Pimenta e a consideram a principal culpada pela baixa popularidade do governo.

Com a troca, o Executivo espera melhorar a divulgação de marcas dos últimos dois anos, como o crescimento do PIB e a diminuição da pobreza. Na avaliação do Planalto, a equipe de comunicação não estava conseguindo comunicar esses resultados ao eleitorado.

Sidônio será responsável por novos slogans e campanhas publicitárias do governo, já visando a campanha eleitoral de 2026. Outro desafio do novo secretário será facilitar a comunicação entre os ministérios, buscando intermediar as pastas e a Casa Civil.

A reforma ministerial também quer expandir as relações do Planalto com o Congresso. O relacionamento entre os dois poderes tem sido espinhoso ao longo do terceiro mandato de Lula.

Um exemplo disso é que apenas 9% das medidas provisórias enviadas pelo governo Lula foram aprovadas pelo Congresso no ano passado, segundo levantamento da Arko. Durante a presidência de Jair Bolsonaro, o número de MPs acatadas era quatro vezes maior.

Nos primeiros dois mandatos de Lula, o índice de matérias aprovadas ultrapassava os 80%. Como consequência, o Executivo foi forçado a enviar as propostas via projeto de lei, o que demandou mais negociação e mais concessões aos parlamentares.

Além dessa mudança, o Planalto quer garantir que os partidos com representantes na Esplanada dos Ministérios se tornem mais fiéis ao governo. Bancadas de siglas como PP, União Brasil e MDB oferecem resistência a projetos apresentados pelo Executivo.

* com informações de Tainá Falcão e Pedro Teixeira, da CNN, em Brasília

Este conteúdo foi originalmente publicado em Em 2024, apenas 9% das MPs apresentadas pelo governo foram aprovadas pelo Congresso no site CNN Brasil.

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