Facas, sangue e ameaças. Esse foi o teor do conteúdo postado por Lucas Ribeiro Leitão, 30 anos, nas redes sociais, um dia antes de ser preso. Ele é suspeito de planejar atacar Brasília. Em uma das publicações, ele chegou a dizer que tinha “soldados dispostos para a batalha”.
“Na virada do ano a gente vai invadir a cidade! Já tenho homens meus lá dispostos para a batalha! Vamos pisar na cabeça da serpente”, escreveu Lucas. Ele foi preso temporariamente no domingo (29/12), na Bahia, próximo à divisa com Goiás, por equipes da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
A polícia ainda investiga se ele teve ajuda de alguém, porém, até o momento, não há indícios de que ele faria parte de um grupo criminoso. Lucas saiu de Fortaleza, no Ceará, rumo a Brasília, sozinho, pegando carona em caminhões na Estrada.
A coluna apurou que ele pode responder por associação criminosa e pelo crime de explosão. Ao ser ouvido e confessar o planejamento de atentado, Lucas se limitou a dizer que “tinha um plano secreto” e que utilizaria “técnicas militares”. A PCDF ainda deve ouvi-lo novamente.
Com Lucas, no caminhão em que estava de carona, foram encontrados dois celulares, um tablet e uma faca. Os itens passarão por perícia. As bagagens dele também passarão por análise.
Família preocupada
Ouvida de forma extraoficial, a família de Lucas relatou que ele apresentava sinais de surto psicótico há meses e precisava ser tratado. Os parentes acompanharam os posts de ameaça nas redes sociais. Veja:
Lucas é corretor de imóveis. No sábado (28/12), a PCDF recebeu uma denúncia anônima sobre as ameaças dele e começou a monitorá-lo.
Veja fotos do preso
Lucas segue preso na carceragem da PCDF, em prisão temporária com duração de até 30 dias.
