Todo o efetivo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está de sobreaviso a partir desta quinta-feira (14/11), após Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, cometer um atentado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O delegado-geral da corporação, José Werick de Carvalho, determinou o estado de sobreaviso nesta quinta.
No comunicado de convocação geral, o delegado-chefe fala em uma “imperiosa necessidade e compromisso de garantir a ordem pública e a segurança na capital da República, cujo êxito exige, nesse momento, estado de alerta e atenção permanentes para uma pronta e eficaz intervenção em caso de possíveis incidentes”.
O estado de sobreaviso vai até o próximo domingo (17/11). Até lá, os policiais devem estar preparados para serem acionados a qualquer momento, mantendo-se acessíveis para receber ligações e contatos com as respectivas chefias imediatas. ” A cooperação e compromisso de cada servidor policial civil é essencial para assegurar a proteção e o bem-estar da população do DF”, afirma o delegado-chefe.
Câmeras registraram explosões
Câmeras de segurança do STF registraram o exato momento em que Francisco se explodiu, na noite dessa quarta-feira (13/11).
Nas imagens, é possível visualizar o homem-bomba arremessando explosivos em direção à Estátua da Justiça. Em seguida, ele se deita, e o artefato acende, solta fumaça e explode. Surgem fogos de artifício à esquerda da imagem, e mais fumaça sai da região próxima à cabeça do homem.
O vídeo também mostra quando Francisco chega ao STF, segurando um guarda-chuva. Depois, ele larga o item, abre o que aparenta ser uma mochila, tira alguns itens de dentro dela e os atira em direção à estátua da Justiça.
Seguranças do próprio STF se aproximam de Francisco. Um deles chega a parar na frente da estátua. Então, o homem aparece com um objeto inflamável nas mãos e o arremessa em direção ao prédio. Em seguida, os funcionários da Corte se afastam. Neste momento, é possível ver uma fumaça saindo do corpo de Francisco. Segundos depois, um fogo surge na cabeça dele e ele cai no chão.
Assista:
Depois da explosão, servidores do STF colocam cones ao redor do corpo, a fim de isolar a área até a chegada da perícia. A Polícia Federal (PF) investiga o caso.