A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 5ª Delegacia de Polícia (área central), identificou o suspeito de furtar o cachimbo indígena histórico de valor incalculável (foto abaixo) que desapareceu da exposição “BioOCAnomia Amazônica”, do Sesi Lab, em 25 de julho.
Imagens do circuito de segurança do local mostram um jovem (foto em destaque) em atitude suspeita. Ele aparece circulando em áreas do museu e, depois, deixa o local. Os investigadores buscam mais informações sobre o paradeiro dele.
Assista:
“Nas imagens é possível perceber como ele fuça as coisas, esperando achar alguma vitrine aberta. Pedimos para quem reconhecer o rapaz e tiver informações do paradeiro dele, que ligue 197. Pois ele não foi encontrado para prestar informações”, pede o delegado-chefe da 5ª DP Welington Barros Pereira.
Desde o dia do furto, quando o item, da etnia Tapajó desapareceu, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) foi acionada pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural e auxilia na investigação.
A PCDF informou que o suspeito seria dependente químico e vive na área central do DF.
Até a publicação desta reportagem o homem não havia sido preso.
Exposição
Pertencente à etnia Tapajó, o objeto foi localizado pelo antropólogo Eduardo Galvão. Não é possível, no entanto, estimar a idade do cachimbo ou o seu preço. O que se sabe é que ele faz parte do acervo do Patrimônio Cultural desde 1999.
O Metrópoles apurou que a peça estava exposta em vitrine fechada de vidro na galeria de exposições temporárias localizada no primeiro pavimento do Sesi Lab. No dia da ocorrência, o local recebeu “alto volume de público por conta da gratuidade e período de férias escolares”.
À reportagem o Sesi Lab informou que registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) assim que tomou conhecimento sobre o furto.
