O marchador Caio Bonfim (foto em destaque), 33 anos, desembarcou no Distrito Federal, nesta sexta-feira (9/8), no Aeroporto Internacional de Brasília, depois de conquistar medalha de prata na modalidade, nas Olimpíadas de 2024. O esportista ganhou o prêmio inédito para o Brasil no último dia 1º, em Paris.
Brasiliense e natural de Sobradinho, a recepção de Caio na capital federal foi calorosa. Parentes, amigos e admiradores lotaram o saguão de desembarque doméstico, onde o atleta olímpico foi recepcionado com gritos de torcida e alegria. “Eu estou emocionado. Estar com essa galera é onde me sinto abraçado. Estou muito feliz com este momento”, declarou Caio.
“Estou muito alegre de voltar para casa com a medalha. Eu estava satisfeito com minha carreira, mas sabia que conseguiria trazer a medalha. Graças a Deus, voltamos com a tão sonhada vitória olímpica”, completou o atleta.
Assista ao momento da chegada:
O brasiliense acrescentou que ver a multidão que se reuniu no aeroporto para vê-lo foi como conquistar um segundo pódio e agradeceu pelo apoio recebido. “Valeu a todo mundo que torceu, vibrou, ficou acordado até mais tarde. Valeu a pena. A medalha é nossa”, comemorou.
Após o encontro com os conhecidos e fãs no terminal aéreo, Caio seguiu para Sobradinho, onde participará de uma carreata em comemoração ao feito do esportista. O desfile pelas ruas da região admnistrativa será em um carro do Corpo de Bombeiros e poderá ser acompanhado pela população.
Conquista árdua
Antes de conseguir a inédita medalha de prata na marcha atlética, Caio viveu altos e baixos na carreira. Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o atleta chegou muito perto do pódio, ao encerrar a prova individual na quarta colocação.
Em Tóquio, nos Jogos d e2020, edição que adiada para 2021 devido à pandemia da Covid-19, o marchador ficou em 19º lugar. No entanto, as Olimpíadas de Paris trouxeram uma vitória marcante para a trajetória de Caio.
Em 1º de agosto, o brasileiro ficou em segundo lugar, com um tempo de 1h19min09s, e ganhou a prata na marcha atlética individual de 20 km. No dia seguinte, o brasiliense subiu ao pódio para receber o prêmio.
Tio de Caio, Giscard Camilo de Oliveira, 48, acompanhou de perto o desenvolvimento do sobrinho no esporte. “Quantas vezes o acompanhei quando precisava viajar sem a família, sem a esposa. Os filhos nascendo, e ele indo competir na outra semana. Agora, a colheita chegou. Ele plantou, e ela chegou”, celebrou.
“Sobradinho é uma referência para o mundo na marcha atlética. E chegou o grande dia, com a tão sonhada medalha, que é fruto de muito trabalho, muita dedicação e muita renúncia”, completou Giscard.
