O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) comentou, nesta sexta-feira (12), a aprovação da regulamentação da reforma tributária na Câmara. Ele afirmou que o ruim não é colocar comida na cesta básica, mas retirar as armas do imposto seletivo (IS), o chamado “imposto do pecado”.
“Você tinha duas alternativas. Cashback, ou seja, devolver o imposto para a população mais carente ou isentar as carnes […] Você colocar comida na cesta básica não é ruim, ruim é você retirar do seletivo as armas”, disse Alckmin em evento do Programa Brasil Mais Produtivo, na sede do Sebrae em Brasília.
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Um dos temas mais negociados na regulamentação da reforma tributária, a inclusão das proteínas animais na cesta básica e a consequente isenção total dos impostos sobre elas foram incluídas no texto de última hora.
O receio do Ministério da Fazenda era de que a medida não beneficiasse a população mais pobre e gerasse um aumento na alíquota geral dos novos impostos criados pela reforma tributária.
No caso das armas, a Câmara rejeitou a inclusão no imposto seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”.
O IS estabelece uma alíquota maior para bens que prejudicam a saúde ou o meio ambiente, de forma a desestimular o consumo.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Alckmin: Ruim não é colocar comida na cesta básica, e sim tirar armas do imposto seletivo no site CNN Brasil.