Início POLÍTICA Abin Paralela: veja quem foi monitorado pelo esquema ilegal

Abin Paralela: veja quem foi monitorado pelo esquema ilegal

A Polícia Federal (PF) deflagrou na última quinta-feira (11) a operação Última Milha, que investiga uma suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O esquema, conhecido como ‘Abin Paralela’, teria monitorado ilegalmente 22 pessoas, incluindo figuras políticas proeminentes e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo as investigações, o grupo-alvo da operação era composto por oito parlamentares, cinco servidores públicos, quatro ministros do STF, quatro jornalistas e um governador. O monitoramento teria ocorrido principalmente em 2021, com parte se estendendo até 2022.

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Alvos no Poder Judiciário e Executivo

Entre os ministros do STF supostamente monitorados estão Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luís Fux. Alexandre de Moraes, que na época era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já havia sido apontado como alvo em outros inquéritos relacionados a tentativas de golpe de estado.

No Poder Executivo, o ex-governador de São Paulo, João Doria, teria sido alvo da espionagem, assim como servidores do IBAMA e da Receita Federal.

Parlamentares e CPI da Covid-19

A lista de parlamentares supostamente monitorados inclui figuras de destaque como Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Maia (PSDB-RJ), que ocupava o cargo à época. Outros nomes como Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Joice Hasselmann e Alessandro Vieira (MDB-SE) também constam entre os alvos.

Chama atenção a presença de três figuras centrais da CPI da Covid-19: Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Estes senadores tiveram papel crucial na investigação da condução da pandemia pelo governo Bolsonaro, o que pode indicar uma possível motivação política para o monitoramento. Veja o posicionamento das pessoas monitoradas.

A operação Última Milha lança luz sobre um suposto aparelhamento da inteligência estatal para fins políticos, levantando sérias questões sobre o uso indevido de recursos públicos e a violação de direitos constitucionais durante o último governo. As investigações seguem em curso para determinar a extensão e as ramificações deste esquema de espionagem ilegal.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais

Este conteúdo foi originalmente publicado em Abin Paralela: veja quem foi monitorado pelo esquema ilegal no site CNN Brasil.

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