Em uma iniciativa que mira o equilíbrio entre modernização e sustentabilidade, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) deu início à remoção cuidadosa de raízes de árvores que comprometiam a estrutura do pavimento asfáltico do estacionamento da Praça Municipal, localizada perto do edifício anexo do Palácio do Buriti. O local passa por obras desde setembro passado com o objetivo de remodelar a área dos quiosques.
A decisão pela supressão (corte, derrubada ou eliminação, de algum tipo de árvore) de cambuís e pau-ferro foi tomada com base na avaliação de risco por causa da alta circulação de pessoas e veículos no local.
“Durante a inspeção inicial, identificamos a necessidade de intervenção direta nas raízes de árvores que causavam danos ao pavimento, afetando a trafegabilidade e segurança do local e gerando risco ao cidadão”, explica o presidente da Novacap, Fernando Leite.
O projeto prevê a recomposição da vegetação local por espécies mais adequadas ao ambiente urbano. Quase 60 novas árvores, incluindo saboneteira, landim e sapucaia vão substituir aquelas que foram retiradas. Além disso, a reformulação do estacionamento e a relocalização dos quiosques buscam a melhoria estética e funcional do espaço, adequando-se às normativas de acessibilidade e uso do solo.
A obra envolve, ainda, a construção de canteiros verdes, novas calçadas acessíveis, e a readequação das cerca de 700 vagas de estacionamento.
A obra
O investimento na remodelação do setor é de R$ 2,3 milhões em uma área de 1,6 mil metros quadrados. A área passa por uma completa revitalização, incluindo a recuperação do estacionamento, melhorias na acessibilidade, renovação das áreas de mesas e da cobertura.
Está prevista a instalação de uma cobertura metálica que visa oferecer proteção efetiva contra as adversidades climáticas, contribuindo para o conforto dos frequentadores. Além disso, a reforma prevê a implantação de redes de água, esgoto e elétrica, essenciais para o funcionamento dos 20 quiosques presentes no local.
Importante destacar que as obras foram planejadas para não interromper as atividades comerciais já existentes, permitindo que os quiosqueiros continuem sua atuação assegurando emprego e renda durante o período de intervenção.