Início BRASÍLIA E SUAS CIDADES SATÉLITES Cachorro executado: MP pede que PMDF abra inquérito sobre o caso

Cachorro executado: MP pede que PMDF abra inquérito sobre o caso

A 3ª Promotoria de Justiça Militar pediu, nesta sexta-feira (10/11), que Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) abra um inquérito para apurar o caso do cachorro assassinado com um tiro na cabeça, em uma casa no Núcleo Bandeirante.

A morte ocorreu enquanto policiais tentavam fazer buscas na casa da tutora do animal, a manicure Maria Edilene da Silva, 48 anos, sob justificativa de procurar um suspeito por tráfico de drogas que havia fugido. A moradora do imóvel negou o pedido, mas os PMs entraram.


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Durante a ação, um dos policiais teria “se assustado” com o cachorro da casa, Bradock, um american bully de 1 ano, e atirou no animal. Imagens gravadas após o ocorrido mostram a reação da família e de vizinhos da tutora do pet.

Assista:

 

“Cão dócil”

Maria Edilene contou que o cachorro era dócil e não havia reagido durante a ação policial. “Não estou conseguindo lidar com nada. Quero justiça. Já registrei ocorrência, mas quero justiça”, cobrou. “A polícia não entra no Lago Sul, invade uma mansão e mata um cachorro de bacana. Mas, por ser em comunidade, eles se sentem no poder de chegar e fazer o que querem.”

“Ele [o PM] matou um integrante da família, um cachorro dócil, carinhoso, que nunca avançou em ninguém e brincava com todas as crianças da rua. Ele [o cachorro] morreu de uma forma tão cruel. [O policial] deu um tiro na cabeça do meu cachorro e tinha intenção de matar”, completou.

“Policial atacado”

Em nota, a PMDF informou que o policial foi “atacado” por um “cão de grande porte durante  [atendimento a] ocorrência de tráfico de drogas”. “Para se defender, o policial desferiu um único disparo e alvejou o cão”, comunicaram.

A corporação também comunicou não ter apreendido drogas, pois a população teria derrubado o PM em questão e “atrapalhado a investigação”. Além disso, o policial que atirou no cachorro não sofreu ferimentos e, por isso, não precisou fazer exame de corpo de delito. A 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) apura o caso.

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