Movimentos sociais ligados ao PT pedirão nas ruas neste 7 de Setembro a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A pauta foi incluída como uma das pautas prioritárias do Grito dos Excluídos, manifestação que desde 1996 vai às ruas com uma agenda de reivindicações, principalmente na área social. Neste ano, o tema oficial do Grito é “Você tem fome e sede de quê?”.
Na semana passada, porém, os movimentos sociais decidiram incluir também na pauta a prisão do ex-presidente no Sete de Setembro. Outra manifestação também com essa pauta está sendo planejada pelos movimentos para o dia 3 de outubro.
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“Essa pauta entrou por uma deliberação do Conselho de Movimentos Populares de levar o tema para a rua. No dia 31 teve uma reunião dos movimentos sociais que decidiu levar essa pauta para a rua. Começaremos a trabalhar nela no 7 de Setembro, mas faremos outras mobilizações com essa agenda neste segundo semestre”, disse à CNN Raimundo Bonfim, coordenador do CMP.
Ele justifica o pedido. “Porque está comprovado que Bolsonaro cometeu crimes na pandemia e também crimes contra a democracia, além dos crimes no caso das joias. Por isso achamos que não basta ele apenas inelegível, é preciso que ele seja preso”, afirmou.
Para a secretária nacional de Movimentos Populares do PT, Lucinha Barbosa, que integra a executiva do partido, a inclusão da defesa de uma agenda que pede Bolsonaro preso se insere em um contexto de defesa da democracia.
Ela reforça, porém, que essa não será a única agenda da mobilização. “Na reunião das organizações tiramos diversas bandeiras: luta por direitos trabalhistas, combate à miséria e a fome, crítica às taxas de juros altas. E lógico dentro disso entra esse aspecto de punição a Bolsonaro pela responsabilidade dele na ofensiva à democracia materializada no dia 8 de janeiro.
O assessor de comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse que se trata de “um movimento político, não jurídico, não isento, de torcida, de quem tem lado”.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Movimentos ligados a PT pedirão nas ruas a prisão de Bolsonaro no 7 de Setembro no site CNN Brasil.