Com o prazo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro perto do fim, a equipe da relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), está fazendo uma seleção dos depoimentos mais relevantes entre todos os requerimentos já aprovados.
Uma lista inclui:
Marília Alencar, ex-diretora do ministério da Justiça;
General Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-comandante militar do Planalto;
General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens (reconvocação);
Ala financiadores: nomes em avaliação;
Deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti (acareação)
Os depoimentos de Marília e Dutra são considerados prioritários.
Marília era o braço direito do então ministro da Justiça, Anderson Torres, e diretora responsável por elaborar a planilha de regiões onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve mais votos na região Nordeste que teria servido de base para o patrulhamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia da eleição.
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Dutra era o comandante militar do Planalto no dia dos ataques e teria se recusado a desmontar os acampamentos em frente ao Exército. A CPMI quer esclarecer o episódio.
O general alega que evitou derramamento de sangue e fez a desocupação no dia seguinte.
Ex-ministro-chefe do GSI, Heleno seria fundamental para esclarecer o roteiro do golpe e explicar a estrutura do órgão que teria sido herdada pelo governo anterior. Na ala de financiadores, os nomes ainda estão em avaliação.
Por fim, está em análise uma acareação entre a deputada Carla Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto, que prestou depoimento à CPMI em 17 de agosto.
Vídeo — Debate: A CPMI do 8 de janeiro conseguiu investigar os atos criminosos?
Este conteúdo foi originalmente publicado em CPMI do 8/1: veja lista de possíveis novos depoimentos na reta final da comissão no site CNN Brasil.
