Nesta quarta-feira, o advogado especializado em Administração Esportiva, Dr. Luiz Felipe Santoro, comentou a importância de sua palestra ao elenco do Corinthians, na última segunda-feira, sobre o esquema de manipulação de jogos no futebol brasileiro. O profissional contou como foi a experiência de debater o tema para os jogadores.
Luiz Felipe foi convidado pelo presidente do clube, Duilio Monteiro Alves, e também por Alessandro, gerente de futebol, para palestrar sobre o tema junto com o Delegado Dr. César Saad, no CT Dr. Joaquim Grava. Eles apresentaram aos atletas as consequências legais das esferas civil, criminal e desportiva que a participação em manipulação de eventos dentro de um jogo pode gerar.
Por fim, o advogado também revelou que a prática será replicada para os time feminino do Corinthians e também para as equipes das categorias de base.
“Fui chamado pelo presidente Duilio e pelo Alessandro para fazer uma palestra ao elenco do Corinthians, junto com o Delegado Dr. César Saad. É importante levar para esses atletas essa problemática (manipulação de apostas). Isso também vai ser replicado para o time feminino e também das categorias de base. Mas a intenção é essa, trazer essa problemática, enfrentá-la e discuti-la. A primeira vertente é a prevenção. Depois, caso haja detenção, tem o monitoramento e a investigação. E como terceiro pilar, a sanção”, disse Luiz Felipe Santoro.
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A palestra foi realizada em meio ao avanço da Operação Penalidade Máxima, comandada pelo Ministério Público de Goiás, que combate o esquema de manipulação de apostas no futebol brasileiro. Segundo investigações, estima-se que, pelo menos, 13 partidas sofreram adulterações, sendo oito do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, uma da Série B de 2022 e quatro de Campeonatos Estaduais realizados em 2023: Goiano, o Gaúcho, Mato-Grossense e o Paulista.
Confira abaixo alguns dos atletas citados nas investigações da Operação Penalidade Máxima II:
Até o momento, nove apostadores e 15 jogadores já foram denunciados pela Justiça de Goiás, entre eles o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos. No entanto, mais de 40 atletas são citados nas investigações. Quatro deles preferiram entrar em acordo e admitiram a culpa, tornando-se testemunhas do caso. Já alguns foram afastados pelos seus respectivos clubes, enquanto outros, como Nino Paraíba, que estava no América-MG, tiveram seus contratos rescindidos.
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