Aloizio Mercadante (PT) toma posse nesta segunda-feira (6) no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Estarão lá o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) — ambos representantes do que foi a gestão do banco de fomento nos governos petistas. Foram centenas de bilhões de reais do Tesouro gastos para bancar crédito com juros abaixo da Taxa Selic para setores eleitos como “campeões nacionais”, além de financiamentos externos.
O resultado? Aumento da dívida pública, queda na taxa de investimentos de calote dos países.
Mercadante já se comprometeu a não mexer na Taxa de Longo Prazo (TLP), criada em 2017 e mecanismo que impede o banco de adotar uma taxa menor do que aquela definida pelo Banco Central (BC). Ao mesmo tempo, quer oferecer juros mais baixos e voltar a financiar projetos fora do país, como é o caso do gasoduto na Argentina.
Qualquer que seja a escolha sobre o papel do BNDES, o governo Lula terá que prever o custo das operações no Orçamento Federal — o mesmo que pretende cobrir uma longa lista de gastos públicos já anunciados.
Geraldo Alckimin (PSD) também estará na posse de hoje. Como ministro da Indústria e Comércio, o vice-presidente da República é, supostamente, o chefe direto de Mercadante — um que passou anos com uma visão oposta (e crítica) ao que fez o banco no passado.
É sob este quadro político e muita dúvida sobre o que esperar da nova gestão do futuro presidente do BNDES que Mercadante tomará posse.
No episódio desta segunda, o CNN Money ainda pincela o balão “espião” chinês nos Estados Unidos, que tem aumentado a tensão diplomática entre os países.
Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
*Publicado por Tamara Nassif
Este conteúdo foi originalmente publicado em Mercadante toma posse no BNDES sob temores de reprises do passado no site CNN Brasil.