Dois integrantes do primeiro escalão do novo governo se empenharam hoje em dizer as coisas certas nos lugares certos.
O ministro da Fazenda foi ao prestigiado Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, dizer que vamos ter logo uma reforma tributária que simplifique impostos e facilite negócios, portanto, atraia investimentos.
O ministro da Indústria e do Comércio foi à sede da Federação das Indústrias de São Paulo, a Fiesp, dizer que também se empenha pela aprovação rápida de uma reforma tributária. Como forma de ajudar a promover uma reindustrialização.
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As palavras foram obviamente bem recebidas pelo público-alvo, que são justamente os agentes de mercado tão criticados em outros tipos de pronunciamentos de autoridades do novo governo, começando pelo próprio presidente.
A questão principal, porém, não é da escolha de palavras, mas de se ver fatos acontecendo. Sem exceção, todos os últimos governos brasileiros, não importa a tendência política, falaram em aprovar, no mínimo, uma simplificação dos impostos.
A credibilidade deste governo vai depender dos fatos, e não das declarações.
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