Início DESTAQUES GDF DF é pioneiro no Centro-Oeste e lança time feminino de cegos

DF é pioneiro no Centro-Oeste e lança time feminino de cegos

A Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal (ADEF) é apenas o 2º time feminino de cegos registrado pela CBDV.

 

 

A Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal (ADEF) traz o primeiro time de futebol de cegos feminino do Centro-Oeste. No Brasil, a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), entidade que cuida da modalidade, tem conhecimento de uma equipe de futebol de cegos feminino treinando em São Bernardo (SP), sendo a do DF a segunda do país.

O time nasceu com o intuito de fomentar o futebol feminino. A ADEF tem tradição na modalidade e é a 5ª colocada na Liga Feminina de Futsal. A ideia inicial era criar um time de mulheres, mas como não existe competição para abraçar o paradesporto, foi criada uma equipe masculina, comandada pelo técnico Marcelo Ottoline.

Experiente na área de paradesporto

Quem comandará o projeto das meninas é o treinador Marcelo Ottoline, também técnico do time masculino. O professor atua com o futebol de cegos desde 2009 e está entusiasmado para o novo projeto.

“Essas meninas estão fazendo história ao abrir portas aqui em Brasília e no Brasil. A nossa ideia é divulgar cada vez mais o futebol de cegos feminino para que juntos, consigamos construir um calendário, criar competições. Demos o primeiro passo”, afirmou.

Trabalho leve e sem cobrança

Muitas das atletas estão praticando a modalidade pela primeira vez e, por isso, não pegam pesado com elas. “É um trabalho leve, sem cobrança. Primeiro a gente faz um treino educativo sem a bola, para elas terem percepção de espaço e ganhar confiança e depois a gente faz atividades com bola. Para o primeiro treino, eu fiquei muito feliz pelo desempenho delas e espero que mais meninas venham treinar com a gente”, revelou o treinador.

Uma das jogadoras do projeto é Tatiane Mendes, 36, que já praticou goalball e ciclismo. Ela nasceu prematura e por causa da retinite pigmentosa acabou perdendo a visão. Sorridente por estar envolvida novamente com esporte, ela comenta sobre a iniciativa. “Reencontrar amigas e pessoas que eu gosto jogando futebol foi um grande prazer. Não imaginava que iria participar novamente de um projeto esportivo e agora toda semana, sem falta, estarei presente”, ressaltou.

 

FONTE: Metrópoles

 

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