A decisão da ministra do STF foi dada em uma notícia-crime apresentada pelo líder da bancada do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG)
Cumprindo um protocolo judicial, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre um pedido de investigação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta participação em esquema de corrupção no Ministério da Educação.
Bolsonaro não foi alvo da operação que prendeu, na semana passada, o ex-ministro Milton Ribeiro e dois pastores suspeitos de serem lobistas que operavam um balcão de propina no MEC. Eles foram libertados por decisão liminar do Tribunal Regional da 1ª Região, mas seguem sendo investigados pela Justiça Federal.
Contudo, Ribeiro citou em ligação grampeada pela Polícia Federal um alerta do presidente sobre a investigação. Isso motivou um pedido de investigação feito pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), líder da bancada petista na Câmara.
Se o presidente da República for envolvido, a investigação precisa do aval do STF – e do Ministério Público.
O pedido do PT obriga a PGR, chefiada por Augusto Aras, a se posicionar sobre o caso.