Levantamento não foi distribuído pelas cúpulas do MDB, PSDB e Cidadania porque não foi registrado na Justiça Eleitoral
Integrantes da cúpula do PSDB têm classificado, nos bastidores, como “incoerente” a atitude do ex-governador João Doria de reclamar por não ter tido acesso à pesquisa que balizou a escolha do nome mais viável da terceira via para disputar o Palácio do Planalto este ano.
Dirigentes tucanos argumentam que Doria poderia ter tido acesso ao levantamento no dia em que ele foi apresentado, na última quarta-feira (18/5), por meio do tesoureiro nacional do PSDB, César Gontijo, aliado de primeira hora do ex-governador.
Gontijo foi convidado para o encontro, mas não compareceu. Do PSDB, participaram da apresentação da pesquisa o presidente da legenda, Bruno Araújo, os senadores Tasso Jereissati (CE) e Izalci Lucas (DF) e os deputados federais Beto Pereira (MS) e Eduardo Barbosa (MG).
A pesquisa foi encomendada pelas cúpulas do PSDB, MDB e Cidadania ao Instituto Guimarães, que ouviu 2 mil pessoas em 23 estados brasileiros. O levantamento não foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), motivo pelo qual seus resultados não serão divulgados pelas legendas.