O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu, em reunião nesta quarta-feira (12), manter as medidas excepcionais que vêm sendo adotadas desde 2021 para reduzir os efeitos da crise hídrica.
Com a recuperação do nível dos reservatórios nas últimas semanas, no entanto, as autoridades decidiram limitar as condições de contratação das usinas termelétricas – mais caras e poluentes que as hidrelétricas.
A partir de agora, só poderão ser acionadas usinas com custo variável de até R$ 1.000/MWh. O teto poderá ser estendido até R$ 1.500/MWh em caso de necessidade, como “indisponibilidades forçadas de equipamentos”.
Custo variável é o nome dado ao preço necessário para cobrir todos os custos operacionais da usina térmica. Como a energia gerada pelas termelétricas é mais cara, o acionamento dessa modalidade encarece a conta de luz dos consumidores em todo o país.
O CMSE também decidiu manter a regra definida em dezembro que estabelece teto de 15 mil megawatts médios para a geração de termelétricas, incluindo eventual importação de energia do Uruguai e Argentina.
O objetivo, diz o CMSE em nota, é priorizar a otimização energética a menores custos totais de operação. Ainda segundo o comitê, a medida poderá ser revista em reuniões posteriores de acompanhamento, “desde que devidamente justificado”.
Fonte: G1.