Uma reviravolta mudou os rumos do caso da morte da menina Júlia Felix de Moraes, de 2 anos, em fevereiro do ano passado. Quase dois anos após o crime, a Justiça do Distrito Federal determinou a soltura da mãe da criança, Laryssa Yasmin Pires de Moraes, que chegou a confessar o assassinato.
Ela está sendo monitorada por tornozeleira eletrônica e não pode deixar o DF. Além disso, o juiz Paulo Afonso Correia Lima Siqueira permitiu a reabertura das investigações, após encontrar contradições entre testemunhos e laudos periciais.
O magistrado também determinou que a Corregedoria da Polícia Civil investigue a conduta do delegado Wolney Nascimento Lopes no caso, por suposta omissão de um depoimento no inquérito.
Segundo o juiz, “o aprofundamento nas investigações se mostra necessário, a fim de que os fatos sejam melhor esclarecidos, na busca da verdade real”.
O advogado de Laryssa Yasmin Pires de Moraes, Renato Barcat Filho, disse que “a defesa de Laryssa Yasmin sustenta sua inocência e confia plenamente na seriedade da Justiça do Distrito Federal. A decisão de soltá-la foi acertada, uma vez que há dúvidas plausíveis sobre o que realmente aconteceu naquela fatídica noite”.
Fonte: G1.