O namoro dura dois meses e o novo casal parece ter dado certo. Guarani e Amanaci estão no Instituto Nex, em Corumbá de Goiás, que ajuda na preservação do maior felino das américas. Amanaci foi uma das vítimas do incêndio no Pantanal, em 2020.
A recuperação foi lenta. Os veterinários usaram células-tronco e até terapia a laser, mas ela perdeu as garras e, por isso, não pode voltar para à natureza.
“Daqui a 30 dias ela deve ter um novo cio, senão estiver prenha. Se não tiver o cio, é um sinal de alerta de gravidez e a barriga cresce no terceiro mês e vamos ter um presente”, Silvio Gianni, diretor do instituto nex.
A Amanaci foi morar no recinto que pertence ao Guarani, que também é do Pantanal e foi resgatado ainda filhote, sem a mãe, bastante desnutrido e teve que receber cuidados humanos para não morrer. Por isso, ele foi escolhido parceiro para Amanaci: os dois são símbolos de sobrevivência.
Esse contato com humanos deixou o Guarani mais manso. Ele só saí de perto quando a Amanaci está irritada.
Fonte: G1.