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Cidade de SP inicia nesta terça aplicação de vacina da Pfizer como reforço para quem tomou Janssen

A cidade de São Paulo vai começar a aplicar nesta terça-feira (30) a vacina da Pfizer contra a Covid-19 como dose de reforço para quem recebeu a primeira dose de Janssen. A Prefeitura tomou a decisão de vacinar com a Pfizer porque o Ministério da Saúde não entregou doses da Janssen e pela ameaça da nova variante do coronavírus.

Pelo instrutivo da Prefeitura, qualquer pessoa maior de 18 anos que tomou a vacina da Janssen há pelo menos dois meses, será vacinada com a Pfizer a partir desta terça.

Em reunião na tarde desta segunda-feira (29) comandada pelo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, com a equipe técnica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Vigilância em Saúde e diretores de hospitais, ficou definido que a capital vai utilizar a vacina da Pfizer para dose de reforço de quem foi vacinado com o imunizante da Janssen a partir de terça-feira (30).

Com a descoberta da variante ômicron do coronavírus, a expectativa é a de vacinar rapidamente as mais de 300 mil pessoas que receberam a dose da Janssen. A intercambialidade segue documento técnico do governo de São Paulo, que permite a utilização do imunizante da Pfizer em caso de indisponibilidade de doses da Janssen.

Também ficou definido que deixa de ser obrigatória a apresentação de comprovante de endereço na cidade de São Paulo para tomar qualquer uma das doses na rede municipal de saúde.

Com o alto índice de imunização para primeira e segunda doses na capital e para fortalecer a vacinação nacional, qualquer pessoa pode se apresentar para receber o imunizante, independentemente do local de residência.

O órgão esclarece que possíveis casos da variante ômicron terão como referência o Hospital Municipal Tide Setúbal, além do Hospital Geral Guaianazes, do governo estadual.

Monitoramento da variante ômicron

Na reunião entre os órgãos nesta segunda também foi apresentado um estudo sobre a situação epidemiológica do município, que será enviado aos gerentes das unidades de saúde e também para os diretores dos hospitais municipais.

No encontro, foram pactuadas as seguintes diretrizes:

  • fortalecimento da vigilância genômica para a identificação da circulação da nova variante;
  • reafirmação das orientações do Ministério da Saúde (MS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) referentes às medidas não farmacológicas;
  • orientação de isolamento de pacientes e familiares;
  • a importância da quarentena para pacientes e comunicantes;
    além de estipular os critérios na avaliação de suspeitos e observação de condições clínicas.
  • Até o momento, a SMS não registrou novas variantes em circulação na capital. Desde a descoberta da cepa delta, a prefeitura afirma que não interrompeu o monitoramento genômico na cidade.

Semanalmente, a pasta envia para os institutos Butantan, de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e Adolfo Lutz, cerca de 300 amostras para análise, sequenciamento genômico e monitoramento dos casos. Neste momento, 100% das amostras das últimas semanas epidemiológicas apontam ser da variante delta.

A coleta continuará a ser feita em todas as regiões da cidade, mas também serão feitas coletas de pacientes suspeitos (sintomáticos) vindos dos países africanos informados pelo ministério e das regiões onde eles forem residir.

A rede de saúde da cidade foi orientada a questionar todo paciente sintomático se esteve na África nos últimos 14 dias e, se a resposta for positiva, então a amostra coletada será encaminhada para o sequenciamento.

Segundo a secretaria, todas as pessoas que chegarem da África terão os dados (nome, contato e endereço) enviados pela Anvisa aos municípios e a vigilância em saúde da cidade de São Paulo orientará que mantenham quarentena de 14 dias, além de realizar um monitoramento (via contato telefônico) do estado de saúde de cada um. Quem apresentar sintomas da doença terá a amostra coletada e encaminhada para genotipagem.

Na semana passada, a prefeitura ampliou a atividade de pesquisa e genotipagem com o Instituto Butantan realizando, em locais de grande circulação, coletas aleatórias de pacientes assintomáticos.

Fonte: G1.

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